A pedagogia desde a sua origem na Grécia Antiga, paidós (criança) e agogé (condução), está ligada indiscutivelmente ao ato de pensar sobre a educação, seus processos, melhores caminhos, o que seria hoje a didática e metodologias.
Ser pedagogo é ser um cientista da educação, é pesquisar e estar atento para que haja um caminho possível para o desenvolvimento da humanidade através da educação. Não é um desafio fácil diante da complexidade dos fenômenos sociais que estamos vivendo na atualidade.
É indubitável que a educação seja uma saída, quiçá a principal para a ausência de valores ou valores invertidos de uma sociedade que se apresenta muitas das vezes sem norte frente a tantas ocorrências que assustam e deixam a sensação de impotência.
A pedagogia como ciência da educação e pela educação pode contribuir para as mudanças tão necessárias e urgentes sobre essa cultura da impunidade, da violência, desigualdades e principalmente falta de equidade social.
O pedagogo como cientista da educação pode propor ações no sentido de sensibilizar as novas gerações para a importância da preservação não só da natureza, do meio ambiente, mas também de valores humanos que se encontram adormecidos, esquecidos e que precisam ser resgatados.
A solução está na educação, o conhecimento é algo atemporal, um tesouro que não se pode roubar do outro, uma vez adquirido pertence para sempre àquele que o possui, por isso é algo tão necessário e urgente.
Pensar a educação é investir em um futuro mais seguro, mais próspero para toda a humanidade. É através do conhecimento que as pessoas abandonam a ignorância, a arrogância, a violência, a desumanidade.
Oferecer educação de qualidade é como oferecer alimento de qualidade, pois o conhecimento é o alimento para a alma, para a mente. Ser pedagogo, ser um cientista da educação, pensar os processos educacionais para que sejam de qualidade, prazerosos e competentes, é investir no futuro de toda uma nação.
Marcos Alexandre de Souza
Diretor Geral da Faculdade Souza